quinta-feira, 21 de abril de 2022

Voto de Mendonça contra Silveira irrita evangélicos: 'estamos decepcionados', diz Malafaia

 


O voto do ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF), que também foi favorável à condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ)), decepcionou o presidente Jair Bolsonaro e irritou evangélicos e aliados do Palácio do Planalto. Segundo interlocutores da Presidência, a expectativa era que o segundo ministro indicado por Bolsonaro à Corte pedisse vista do processo, o que interromperia o julgamento.

Com o voto de Mendonça nesta quarta-feira, a Corte, por dez votos, condenou Silveira a 8 anos de prisão por ameaças e incitação à violência contra os integrantes do Supremo e determinou a perda de mandato parlamentar. Outro indicado por Bolsonaro ao STF, Kassio Nunes Marques foi o único a votar pela absolvição do deputado.

Segundo interlocutores, Bolsonaro, que vem defendendo publicamente Silveira, ainda não se manifestou após o voto de Mendonça nem mesmo de forma reservada. Antes, avisou a aliados que iria acompanhar o julgamento do Palácio da Alvorada, para onde se deslocou após chegar de viagem ao município de Rio Verde, em Goiás. O presidente, segundo relatos, demonstrava apreensão sobre como o seu ministro "terrivelmente evangélico" se posicionaria.

O voto do ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF), que também foi favorável à condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ)), decepcionou o presidente Jair Bolsonaro e irritou evangélicos e aliados do Palácio do Planalto. Segundo interlocutores da Presidência, a expectativa era que o segundo ministro indicado por Bolsonaro à Corte pedisse vista do processo, o que interromperia o julgamento.

Com o voto de Mendonça nesta quarta-feira, a Corte, por dez votos, condenou Silveira a 8 anos de prisão por ameaças e incitação à violência contra os integrantes do Supremo e determinou a perda de mandato parlamentar. Outro indicado por Bolsonaro ao STF, Kassio Nunes Marques foi o único a votar pela absolvição do deputado.

Segundo interlocutores, Bolsonaro, que vem defendendo publicamente Silveira, ainda não se manifestou após o voto de Mendonça nem mesmo de forma reservada. Antes, avisou a aliados que iria acompanhar o julgamento do Palácio da Alvorada, para onde se deslocou após chegar de viagem ao município de Rio Verde, em Goiás. O presidente, segundo relatos, demonstrava apreensão sobre como o seu ministro "terrivelmente evangélico" se posicionaria.