
Seis meses após o afastamento de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto, ministros da ex-presidente começam a voltar ao trabalho sem perspectiva de retorno à política a curto prazo. Proibidos de exercer suas atividades profissionais até hoje por causa da chamada “quarentena”, que terminou no dia 12, muitos dos auxiliares de Dilma ainda não definiram o seu destino, mas miram as eleições de 2018. Os que são filiados ao PT, porém, têm uma certeza: não querem compor a direção do partido.
É o caso do ex-chefe da Casa Civil Jaques Wagner, que mora em Salvador. Se dependesse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Wagner comandaria o PT. Mas ele já avisou a Lula que não entrará nessa briga. Wagner foi convidado pelo governador da Bahia, Rui Costa, para assumir a Fundação Luís Eduardo Magalhães, destinada a formular políticas públicas.