Políticos de vários partidos temem virar “Gleisi Hoffmann amanhã”, por isso protestam contra o mandado de busca no apartamento da senadora do PT-PR, cujo marido Paulo Bernardo foi preso acusado de roubar tomadores de empréstimos consignados. Eles acham que a imunidade da senadora, garantida por lei, é estendida ao cônjuge investigado por corrupção. Não é. O juiz federal Paulo Bueno Azevedo teve o cuidado de ordenar que nada da senadora fosse apreendido.
Se a moda pega, investigados poderiam esconder provas de suas malfeitorias na casa de deputados e senadores amigos.
Conhecido criminalista lembrou a esta coluna que “investigados não podem se esconder debaixo da saia da mulher com foro privilegiado”.
Enquanto alegam que Paulo Bueno Azevedo é só um juiz federal de 1ª instância, políticos petistas não precisam explicar o roubo investigado.
