quinta-feira, 2 de junho de 2016

Desemprego, legado de Dilma

desempregados
Editorial, Estadão
O desemprego continua em alta, a renda familiar encolhe e o consumo deve continuar deprimido ainda por um bom tempo, antes de alguma animação aparecer nos mercados. Em um ano a desocupação passou de 8% para 11,2% da força de trabalho, uma das taxas mais altas do mundo – uma demonstração a mais do fracasso da política econômica da presidente Dilma Rousseff. Os últimos dados mostram com clareza a piora das condições de trabalho no trimestre encerrado em abril. Nesse período, 11,51 milhões de pessoas procuravam emprego, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), com números trimestrais atualizados mensalmente. No trimestre encerrado em março, a desocupação havia chegado a 10,9% da população ativa, superando a taxa da zona do euro (10,2%).