Theo Marques/Arquivo Folha

O modo de agir do Governo do Estado, que cercou a entrada da Alep com policiais e impediu os manifestantes de entrarem no prédio, foi considerado inadequado e truculento não só pelos servidores, mas também pelo Ministério Público (MP), que passou semanas analisando o que aconteceu no dia e apresentou uma ação civil pública contra os apontados como responsáveis pelos erros. Além de Beto Richa, são réus no processo, por improbidade administrativa, o ex-secretário estadual de Segurança Pública, deputado federal Fernando Francischini (SDD), e o ex-comandante-geral da Polícia Militar (PM) no Paraná, coronel César Vinícius Kogut. "Como o governador, sempre quando questionado sobre o caso, se exime das responsabilidades e alega que o episódio foi uma ação política orquestrada contra ele, esperamos que a Justiça analise a ação e puna todos os que autorizaram esse massacre", argumentou Marlei.