Mary Zaidan
Público selecionado, auditório lotado, pronto para ovacionar a presidente aos gritos de “não vai ter golpe” e “fora Cunha”. Essa foi a recepção dada a Dilma Rousseff no encerramento da 15ª Conferência Nacional de Saúde, sexta-feira, em Brasília. Ali, talvez inebriada pelos aplausos cada vez mais raros nestes tempos de popularidade no chão – e menos de 40 horas depois da materialização do processo de impeachment – ela não se conteve e, diante de fiéis, mentiu de novo.