terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Lobo mau

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Mary Zaidan
Quando cumpria seu primeiro mandato na Assembleia de Alagoas, o jovem Renan Calheiros surrava sem compaixão o prefeito de Maceió, Fernando Collor de Mello, a quem se referia como “príncipe herdeiro da corrupção”. Poucos anos depois, já deputado federal, lideraria a campanha do “caçador de marajás” à Presidência da República e, mais tarde, o processo de impeachment do ex-amigo. De lá para cá, o todo poderoso presidente do Senado aperfeiçoou-se na prática de sugar o outro ao máximo e descartá-lo seco e sem sumo quando não tem mais serventia. Nada indica que com a presidente Dilma Rousseff será diferente.