terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cassação de Vargas e votação da LDO para meta fiscal agitam Congresso.

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Líder do PT, Vicentinho diz que posição da bancada está clara, mas que renúncia seria melhor solução
BRASÍLIA – O Congresso se aproxima do início do recesso parlamentar com algumas votações importantes ainda pendentes. Uma das principais é a votação do processo de cassação do deputado André Vargas (sem partido-PR) na Câmara, prevista para esta quarta-feira, depois de vários adiamentos. Ele é suspeito de exercer tráfico de influência para favorecer o doleiro Alberto Yousseff, preso da operação Lava-Jato. A votação será aberta e é preciso no mínimo 257 votos favoráveis para que Vargas seja cassado. Seus ex-colegas de partido defendem que o deputado renuncie ao mandato para evitar constrangimentos. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), afirma que a posição da bancada é pela cassação e que, mesmo que isso não traga resultados legais, e apenas políticos, Vargas deveria renunciar ao mandato para dar liberdade aos petistas de votarem como quiserem.
– Na nossa bancada a votação vai ser pela cassação. É um sentimento que vejo na bancada, já conversei com várias pessoas. Alguns deputados muito próximos a ele podem se sentir constrangidos, então seria bom André Vargas renunciar na última hora para deixar o pessoal mais tranquilo. Mesmo que ele renuncie será cassado do mesmo jeito, não muda do ponto de vista jurídico. A mudança é que ele se afasta, para que votem como quiserem – afirma Vicentinho.