quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

No PT nativo, o salve-se quem puder.

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O Paraná que já teve três ministérios, agora não tem nada. Gelisi Hoffmann volta ao Senado com a pecha de figurar na lista de beneficiados pelo doleito Alberto Yousseff na partilha do dinheiro sujo desviado da Petrobas. Mesmo assim quer ser líder da bancada no Senado, o que lhe daria cargos, benesses verbas, prebendas adicionais. A reação dentro da própria bancada é grande.
Outro que briga por uma beirada em estatal é o deputado federal Enio Verri, agora federal. Sua maior credencial é não ter relações com Yousseff. Se for agraciado, Ângelo Vanhoni, primeiro suplente, assume e salva a lavoura. Na mesma está o já ex-ministro Paulo Bernardo, a quem restou a condição de “esposo” de senadora ex-ministra. Ele luta para manter jetons em estatais e por um cargo na nomencleatura do PT. O olheiro de Lula, Gilbertinho Carvalho, se prepara para assumir uma prebenda mais que generosa no SESI.
Para cargos de segundo e terceiro escalões há uma fila enorme de derrotados e ofendidos, que vão de ex-deputados a assessores que ficaram a ver navios. Nestes dias, a esquerda funcionária da província sofre com a redução do mercado de trabalho determinado pela derrota nas urnas.