Os dados, extraídos do módulo Características Gerais dos Domicílios e Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, revelam que a população brasileira, em 2024, somava 211,85 milhões de pessoas. Dentro desse contingente, 108,55 milhões (ou 51,24% do total) eram mulheres. Ou seja, a razão de sexo indica haver 95,2 homens para cada 100 mulheres no Brasil.
A regra, portanto, é elas serem maioria no país. Não à toa, apenas duas das 27 unidades da federação (UFs) têm mais homens do que mulheres. São os casos de Santa Catarina (onde elas representam 49,76% do contingente) e do Tocantins (48,62%). Por outro lado, Rio de Janeiro (52,89%) e Pernambuco (52,67%) são os estados mais femininos do Brasil.
O Paraná, por sua vez, fica “no meio do caminho”. É a 14ª UF com mais mulheres em sua população, proporcionalmente: são 11,81 milhões de pessoas, sendo 6,01 milhões do sexo feminino (50,89% do total). A proporção delas, inclusive, vem crescendo nos últimos tempos. Bateu recorde em 2016 (51,15%) e caiu nos anos seguintes, chegando a 50,23% em 2020. Desde então, porém, voltou a crescer gradativamente, até atingir o patamar atual.