O jornal britânico The Guardian afirmou que “grandes multidões lotaram as praças e praias de algumas das maiores cidades do Brasil para expressar sua oposição às tentativas da direita de ajudar Bolsonaro a escapar da prisão por sua tentativa frustrada de tomada de poder, que incluía um plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e um juiz da Suprema Corte”, em referência a Alexandre de Moraes. A reportagem também apontou que “estrelas do teatro e do cinema”, como o ator Wagner Moura, marcaram presença nos atos.
A agência de notícias Reuters disse que “os protestos, organizados por movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos, denunciaram parlamentares que tentavam evitar consequências legais para si próprios e para Bolsonaro”
assim como a BBC, pintou o retrato da polarização no Brasil: “Foi a primeira grande manifestação desde a condenação de Bolsonaro neste mês, com números que rivalizam com os recentes protestos de direita contra sua sentença nas principais cidades, reforçando as divisões gritantes em uma das maiores democracias do mundo”, afirmou.
A emissora americana ABC News salientou o papel dos músicos brasileiros, hoje e no passado, na defesa da democracia: “As lendas da música Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil que desafiaram a censura durante a ditadura militar da década de 1960 — se reuniram no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, para protestar”.
A reportagem também relembrou declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o julgamento de Bolsonaro, as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e as sanções a Moraes.

