A proporção de famílias endividadas no país permaneceu em 77,4% em setembro, mesmo resultado de agosto, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
O número representa o volume de endividados mais baixo desde junho de 2022. Para a entidade, o resultado indica uma tendência de estabilidade no endividamento das famílias.
A pesquisa mostra que se manteve estável o nível de famílias que declararam ter dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro ou de casa.
Apesar disso, a análise das faixas de renda indica aumento de 0,3 p.p. (ponto percentual) de endividados entre os consumidores de renda mais baixa entre as famílias que recebem até 3 salários mínimos na comparação a setembro de 2022.
Segundo a CNC, o comportamento indica “desafios persistentes nesse segmento”. A entidade destacou que essas famílias terão seus CPFs desnegativados a partir deste mês, por causa do programa Desenrola, do governo federal.
Poder360