sexta-feira, 20 de maio de 2022

Países do G7 se mobilizam para ajudar a economia da Ucrânia.

 


Os países do G7 tentaram, nesta quinta-feira (19), concluir uma nova rodada de financiamento para cobrir o orçamento da Ucrânia, sem perder de vista as consequências econômicas mundiais da guerra lançada pela Rússia. Reunidos em Königswinter, no oeste da Alemanha, os ministros de Economia dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Alemanha) começaram a calcular quanto cada um poderia contribuir no curto prazo.

Por parte dos Estados Unidos, do enorme pacote de ajuda de 40 bilhões de dólares para a Ucrânia anunciado na semana passada, cerca de US$ 7,5 bilhões deveriam ser destinados ao orçamento do país no curto prazo. A Alemanha, por sua vez, anunciou hoje uma contribuição de um bilhão de euros. O mais urgente é dar liquidez à Ucrânia para o trimestre atual.

"Estamos recolhendo as diferentes promessas de ajuda direta para continuar financiando as funções estatais da Ucrânia com nossos meios", explicou o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, cujo país preside o G7 este ano. Lindner afirmou que espera "outros progressos" e compromissos adicionais antes do término da reunião, na sexta-feira. O objetivo é conseguir arrecadar mais de 10 bilhões de euros para a Ucrânia.

Para manter a economia do país, Kiev calcula que são necessários 5 bilhões de dólares por mês. - Evitar a inflação 'persistente' -"A Ucrânia precisa [...] da nossa ajuda e para agora", disse a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, ao chegar a Königswinter.