No lugar de Coelho, o mandatário cessante colocou o secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, após 40 dias, quando degolou o general Joaquim Silva e Luna e o lobista Adriano Pires foi impedido de assumir o cargo.
Em nota, a Petrobras afirmou que “O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais”.
– Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo – disse o comunicado.
Bolsonaro tem demitido sucessivos presidentes da Petrobras – e das Minas e Energia – com o intuito de driblar as críticas dos consumidores em relação aos aumentos abusivos dos combustíveis. A intenção do presidente é simular que está fazendo alguma coisa, mas, na prática, ele deseja que fique do jeito que está: a estatal de petróleo foi sequestrada pelos especuladores e acionistas privados.
Se quisesse reduzir os preços dos combustíveis, com uma única canetada, seria possível. Bastaria um decreto presidencial modificando a política de preços da Petrobras.
Quem é o novo presidente da Petrobras
Em 2019 passou da iniciativa privada para a área pública com a missão de ajudar a Transformação Digital do Brasil. Foi Presidente do SERPRO até agosto de 2020, quando assumiu a Secretária Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, onde é responsável pela Plataforma GOV.BR. É membro do Conselho de Administração da EMBRAPA e da PPSA