
Da votação do dia 2 de outubro emergiu um Brasil à direita – e que impôs ao Partido dos Trabalhadores a maior derrota de sua história. Em sua reportagem de capa, a edição de VEJA desta semana analisa os fatores que contribuíram não apenas para a derrocada petista, mas para que o país saísse destas eleições mais conservador. O fenômeno, que tem na figura de João Doria (PSDB), eleito prefeito em São Paulo no primeiro turno, seu mais bem acabado exemplo não se explica apenas pela força do antipetismo. Soma-se a ela o peso da crise financeira sobre o eleitorado. E o triunfo, ainda lento e gradual, da antipolítica.