
O Facebook, por meio da assessoria de imprensa, divulgou nesta quarta-feira (2) nota em que diz estar feliz com a soltura do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan, preso nesta segunda-feira (1) em São Paulo. Em nota, a empresa reiterou que a prisão do executivo foi uma medida arbitrária.
"Ficamos felizes pelo tribunal em Sergipe ter emitido uma liminar ordenando a sua liberação. Prender uma pessoa que não tem qualquer relação com uma investigação em andamento é uma medida arbitrária e nos preocupam os efeitos dessa decisão para as pessoas e a inovação no Brasil. Nós continuamos à disposição para responder quaisquer perguntas que as autoridades brasileiras possam ter", diz a nota.
Após passar por procedimento na Superintendência da Polícia Federal (PF), na Lapa, Dzodan foi liberado. O executivo havia sido preso e ficou detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros. A prisão do executivo foi determinada por ter descumprido ordens judiciais que exigiam a liberação de conversas da rede social WhatsApp, que pertence ao Facebook.
Segundo a PF, Dzodan deixou o CDP em um veículo da Secretaria da Administração Penitenciária e foi levado para a superintendência, onde passou por uma verificação de sua situação no país, já que ele é argentino. O vice-presidente foi liberado às 11h40. A polícia esclareceu que não tem carceragem em sua sede, por isso Dzodan precisou ser encaminhado para o CDP.