O Globo
A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova prorrogação nas investigações de suposta participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no esquema de corrupção da Petrobras desvendado na Operação Lava-Jato. O inquérito contra Renan foi aberto no STF em março e já teve prazo prorrogado por três vezes. O relator do caso, ministro Teori Zavascki, decidirá se concede ou não mais prazo para as apurações.
No mesmo inquérito de Renan também é investigado o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE). Também segundo delatores, o deputado era interlocutor de Renan no esquema e recebia a propina.
Em depoimento prestado à Polícia Federal em agosto, Renan negou qualquer tipo de relação próxima com outros acusados de participar dos desvios na Petrobras. Admitiu apenas que Paulo Roberto foi levado à sua casa por Aníbal Gomes para um almoço. Renan disse que na ocasião o PMDB negou apoio ao executivo para alçar outra diretoria na estatal. E negou que tivesse negociado o pagamento de propina.
Em depoimento prestado à Polícia Federal em agosto, Renan negou qualquer tipo de relação próxima com outros acusados de participar dos desvios na Petrobras. Admitiu apenas que Paulo Roberto foi levado à sua casa por Aníbal Gomes para um almoço. Renan disse que na ocasião o PMDB negou apoio ao executivo para alçar outra diretoria na estatal. E negou que tivesse negociado o pagamento de propina.
