

Segundo o major, foi preciso adotar medidas para conseguir levar o animal para o CMA. "Nós pedimos autorização do Ipaam [Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas], construímos um recinto para ele, o Ipaam veio fiscalizar para ver se estava dentro das normas. Como ele estava debilitado, precisou ficar 40 dias no Cigs [Centro de Instrução de Guerra na Selva] recebendo tratamento para se recuperar.
Nos cadastramos como mantenedores da fauna, então o CMA é uma das instituições jurídicas do Brasil que tem essa autorização para adotar onA bióloga do Cigs e 2ª tenente do Exército, Sinandra Santos, teve o contato com Jiquitaia logo que o animal foi resgatado. De acordo com a profissional, ele precisou passar por avaliação clínica, exame de sangue e fezes.
"Ela estava desidratada, então foi tratada e depois da quarentena veio para cá. O Cigs assessorou o CMA porque nós temos uma equipe formada por bióloga e veterinários, então a gente fez todo o planejamento de cuidado desse animal. Planejamos quando ele come, o que ele come, a questão de limpeza do recinto, o corte de unhas, exames periódicos, odontológicos", enfatiza.