sábado, 6 de junho de 2015

“HSBC tem falhas tão graves que não podem ser reveladas”, diz Justiça dos EUA.




Um dia depois de pagar às autoridades em Genebra 40 milhões de francos suíços (cerca de US$ 43 milhões) para chegar a um acordo sobre uma investigação de alegações de lavagem de dinheiro no seu banco privado suíço, o HSBC se vê às voltas com a Justiça novamente — mas nos Estados Unidos.
Um documento de 16 páginas compilado pelo Departamento de Justiça americano indica que os procedimentos do banco para combater lavagem de dinheiro e atividades criminais têm deficiências tão sérias que não podem ser publicadas, sob os riscos de as falhas serem exploradas por criminosos.
Segundo o jornal britânico “Guardian”, o documento foi entregue nesta semana a um tribunal americano. As investigações em torno do segundo maior banco do mundo correm em sigilo para impedir que os erros sejam usados por criminosos e, ainda, para que funcionários da organização continuem cooperando. No texto, o Departamento de Justiça diz não acreditar em “má conduta intencional” ou “má-fé” da administração do HSBC, mas em um processo moroso de adaptação e correção de procedimentos inadequados.