Apesar de todos os movimentos e pressões, a presidente Dilma Rousseff (PT) não quer muita conversa com sua ex-auxiliar na Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e muito menos com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Comunicações). O casal se movimentou e como, desde o início do ano, para emplacar Bernardo e outros petistas de menor envergadura – os ex-deputados Elton Welter e Luciana Rafagnin – na direção e em cargos estratégicos da Itaipu Binacional.
Petista de trânsito livre com Dilma e no Planalto atenta que a presidente se sentiu traída por Gleisi e o marido por tudo o que já foi revelado pela Operação Lava Jato. Dilma não esperava a participação de Gleisi e Bernardo em esquema de financiamento de campanha com dinheiro desviado através de propina ou por supostas doações legais das empreiteiras que ainda prestam serviços na Petrobras.