Leticia Birkheuer, de 45 anos, acusou o ex-marido, Alexandre Furmanovich, de agressão em um vídeo publicado no Instagram, neste domingo. Em seu relato, a atriz e apresentadora revelou que, mesmo após a separação e com uma medida cautelar da Lei Maria da Penha em seu favor, continua sendo ameaçada pelo empresário, que é pai de seu filho.
“Nesse momento, em respeito às milhares de mulheres vítimas de violência doméstica, preciso fazer esse relato. Nenhuma mulher deve ser agredida, violada ou ameaçada. Fui agredida durante o casamento. Mais de 10 anos após estar separada, fui ameaçada de forma grave, injusta, dentro de um restaurante. A violência contra nós mulheres não para”, disse.
“Meu ex-marido, pai do meu filho gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança. Fui agredida psicologicamente. Ameaçada. Atemorizada. Ele tentou e tenta me destruir. Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve”, continuou.
“Sinto-me insegura, vulnerável, o pai de meu filho é um empresário do setor de jóias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso . Mas não posso baixar a cabeça. Busquei força e coragem na minha mãe, nas minhas tias, nas minhas avós, minhas amigas. Todas mulheres de fibra. Resta-me confiar nas autoridades públicas e lutar para que a mulher seja respeitada pelo simples fato de ser mulher. Se esse meu relato inibir um único ato de violência, terá significado expor um assunto que tanto me entristece e fragiliza. Não se calem. Em caso de violência doméstica, procurem a Polícia, a Justiça. Lutem pelos seus direitos”, concluiu.
Leticia e Alexandre estiveram casados entre 2011 e 2013, e têm um filho, João Guilherme, de 10 anos. Como atriz, ela trabalhou em novelas da TV Globo como “Belíssima” (2005), “Pé na Jaca” (2006), “Desejo Proibido” (2007), “Cama de Gato” (2009), “Império” (2014) e “Malhação” (2015).
Procurada, a defesa de Alexandre não foi localizada pela reportagem para comentar o caso. O espaço está aberto para manifestação.
O Dia