Entre os três estados, o Paraná também aparece com o menor porcentual de trechos ruins ou péssimos. A pesquisa mostra que 8,3% da malha rodoviária paranaense avaliada foi considerada ruim e apenas 0,6% péssimo. Santa Catarina aparece com 15,8% como ruim e 3,4% péssimo, e o Rio Grande do Sul 202% ruim e 6,1% péssimo.
A pesquisa também avaliou o pavimento no Paraná: 41,8% da extensão avaliada foram classificadas como Ótimo, 8,4% Bom, 42,4% Regular, 6,6% Ruim e 0,8% Péssimo. 0,0%, está com o pavimento totalmente destruído.
Com relação à sinalização, 23,3% da extensão avaliada foram classificadas como Ótimo, 47,3% Bom, 25,2% Regular, 2,7% Ruim e 1,5% Péssimo. 2,9% da extensão está sem faixa central e 6,2% não tem faixas laterais.
O Paraná aparece na pesquisa com 16 pontos considerados críticos. Paraná, São Paulo e Distrito Federal possuem 0,2 ponto crítico a cada 100 quilômetros de extensão, ou seja, o usuário, em média, se depara com um ponto crítico a cada 500 quilômetros.
Na edição de 2025 da Pesquisa CNT de Rodovias, foram registrados 2.146 pontos críticos no país. A maioria deles se enquadra na categoria “Buraco grande”, seguidos por “Erosão na pista”, que, somados, representam 91,6% do total. Os demais tipos — “Queda de barreira”, “Ponte estreita”, “Ponte caída” e “Outros” —, juntos, somam 8,5% dos pontos observados em campo.
A Pesquisa CNT de Rodovias completa 30 anos e aponta avanço no Estado Geral da malha viária brasileira em relação a 2024. Realizado desde 1995, o levantamento, que avaliou 114.197 quilômetros de rodovias pavimentadas, mostra aumento na proporção de trechos classificados como Ótimos ou Bons e redução nos trechos Ruins ou Péssimos.
De acordo com o estudo, que é financiado pelo SEST SENAT, 37,9% da extensão pesquisada (43.301 km) está em condições Ótimas ou Boas, ante 33,0% em 2024 (36.814 km), representando um avanço de quase 5 pontos percentuais (p.p.). Já os trechos avaliados como Ruins ou Péssimos caíram de 26,6% (29.776 km) para 19,1% (21.804 km), uma redução de 7,5 pontos percentuais. A categoria Regular manteve proporção semelhante, com 43,0% (49.092 km) neste ano, frente a 40,4% (45.263 km) em 2024.
A pesquisa CNT mostra evolução das condições rodoviárias no Paraná. Na pesquisa de 2024, apenas 6% das estradas eram consideradas ótimas e 31% boas. Agora, em 2025, 15,6% foram classificadas como ótimas e 33% boas.
“A Pesquisa CNT 2025 mostra uma evolução nas condições gerais das estradas paranaenses. Isso é fruto de um olhar mais estratégico dos órgãos responsáveis bem como os primeiros resultados das concessões privadas. É bom, sim. Suficiente ainda não. Como entidade representativa, seguiremos acompanhando esse processo para que cada vez mais tenhamos evoluções permanentemente em infraestrutura”, avalia o presidente do Sistema FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli.
A qualidade das rodovias brasileiras exerce um impacto direto na eficiência econômica e no desenvolvimento social do país. Para garantir segurança e fluidez no tráfego de pessoas e mercadorias, é essencial dispor de uma infraestrutura de qualidade, além de dados atualizados sobre as condições das vias.
A Pesquisa CNT de Rodovias representa o levantamento mais abrangente e atualizado da malha rodoviária do Brasil, em que são avaliadas as condições dos diversos elementos que a constituem – em um total de 22 variáveis, nas categorias de pavimento, sinalização e geometria da via.
A relevância da Pesquisa decorre da abrangência da coleta de campo, da sua representatividade e da sua consistência metodológica que, ao longo dos anos, permite a comparação dos dados em uma série histórica e a análise de como os investimentos e as intervenções impactam a qualidade da infraestrutura.
O levantamento foi realizado por 24 equipes ao longo de 30 dias (de 30 de junho a 29 de julho de 2025). A coleta de dados foi feita de forma 100% digital, com o uso de novas tecnologias e de inteligência artificial, resultando em uma maior precisão e confiabilidade das informações.








