quarta-feira, 13 de março de 2019

Renda incompatível chamou atenção para PM acusado de matar Marielle



O sargento reformado Ronnie Lessa, preso pelo assassinato da vereadora Marielle, está no radar de investigadores há muito tempo pela suspeita de integrar o “escritório do crime” e tráfico de armas. As principais provas giram em torno de bens, como casa em condomínio na Barra da Tijuca, no Rio, e estilo de vida, incluindo várias viagens ao exterior, incompatíveis com seus vencimentos de R$ 8,1 mil. Ele passou o carnaval deste ano em um iate, na região de Angra dos Reis.
Pesquisa em site especializado, mostra que custa entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões casa no condomínio onde Ronnie Lessa foi preso.
A suspeita de tráfico de armas ganhou força após a apreensão, na casa de um amigo de Ronnie, de peças para mais de 100 fuzis.
O ex-militar também era presença frequente no condomínio Portogalo, em Angra, que ficou famoso depois que Ayrton Senna virou morador.