Presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e advogado admirado em Brasília, Roberto Caldas denunciou em nota ameaças da ex-mulher de tornar pública a briga conjugal. Ela o acusa de agressão física e até de assédio sexual, o que ele nega. A Justiça rejeitou duas vezes “medidas protetivas” que ela solicitou.
A ex-mulher, com quem esteve casado até dezembro, diz Roberto Caldas, quer “publicizar desavenças conjugais”. É que a revista Vejapublica esta semana reportagem em que ela o acusa de agressão e violência sexual. Michella Marys Pereira relata que foi vítima de agressão durante os 13 anos em que esteve casada com Roberto Caldas.
Um boletim de ocorrência registrado em outubro do ano passado por ela relata momentos que não condizem com o papel de Caldas. De acordo com ela, irritado, o juiz chegou em casa e, sem motivo aparente, começou a xingá-la de "vagabunda, bandida, ordinária". Depois, Caldas deu socos na barriga da ex-milher e a puxou pelos cabelos, a empurrando escada abaixo. O juiz tentou ir até a cozinha pegar uma faca, mas foi impedido pelos empregados da casa. "Vou te matar", Caldas teria dito.
Segundo Michella, episódios semelhantes eram parte da rotina de brutalidade.Em 2007, teria acontecido o primeiro caso de agressão. Irritado por causa da escolha da ex-esposa com o cardápio de um jantar, Caldas teria quebrado um prato na mesa e levado Michella para o quarto, onde teria lhe dado empurrões e puxões no cabelo.
Em sua nota, Roberto Caldas diz que a ex-mulher o ameaça para constrangê-lo a aceitar “acordo financeiro absolutamente escorchante”.
O advogado hesitou em divulgar nota em razão dos dois filhos menores com a ex-mulher e com uma filha adolescente dela. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
