sábado, 11 de abril de 2015

A incrível ascensão de Ricardo Hoffmann à sombra do PT

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Ricardo Hoffmann é gáucho. Apareceu no Paraná contratado pela agência de propaganda Exclam. Logo descobriu um veio paralelo em sua atividade de publicitário, a política, ou melhor os negócios que envolvem a política. Aproximou-se de Roberto Requião, do PMDB, e participou de suas campanhas eleitorais em 2002 e 2006. Mas foi no PT que encontrou a prosperidade. Tornou-se tão ligado a Gleisi Hoffmann e ao PT que muitos acreditam que são primos, pela coincidência do sobrenome.
Apadrinhado por André Vargas, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, Ricardo Hoffmann transformou a Borghi/Lowe, do nada em segunda maior agência do Brasil, mérito de seus acordos com os petistas, que lhe renderam as contas da Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde, BNDES e Petrobras Distribuidora:
Hoffmann gosta de se jactar pelo sucesso. Se sente poderoso, especialmente no Paraná, onde acredita ter controle sobre a mídia. “Não apenas pelos resultados, mas pela oportunidade de ver nascer uma história do zero, de participar de um projeto desde o início”, conta ele. Não é difícil imaginar o salto alcançado em poucos anos: de apenas um para quase 50 funcionários; de nenhum cliente para três, e dos mais importantes – Caixa, Apex e Ministério da Saúde; de um modesto conjunto de duas salas, para mais de 500 m2 de um imponente espaço duplex.